Alívio na ponta dos dedos
Automassagem é um remédio que não custa nada, não tem contra indicação e liberta as pessoas de dores crônicas.
Ao longo da vida, muitas doenças costumam bater a nossa porta. Que tal escolher um caminho de mais vitalidade e equilíbrio? Percorrer uma trilha que nos livre da dor, do medo, da angústia? O mapa pode estar no nosso próprio corpo. Ele foi traçado pelos chineses há 5 mil anos. Quando chegou ao Japão, recebeu o nome de do-in, que significa caminho de casa. Um retorno para dentro de si mesmo.
"Quando nos tocamos, nos conhecemos mais. Percebemos onde estão as tensões do corpo. Percebemos quando precisamos parar para relaxar um pouco. O autoconhecimento nos ajuda muito", diz o homeopata e acupunturista Marco Giostri. Foi esse conhecimento milenar que ajudou a aposentada Ilma de Borba a enfrentar o drama provocado pela chuva em Santa Catarina. “Tinha muita angústia. Minha vontade era só chorar”, lembra. A água invadiu a casa dela. "Para depressão, eu comecei a fazer as massagens que eu já sabia. Para angústia e insônia, é na linha do pulso", diz. As imagens da tragédia ainda assombram muita gente. "De vez em quando, à noite, eu sonho que estou vendo aquela água suja", conta o aposentado Valdemar da Rosa. Dá para entender por que seu Valdemar anda com o intestino preso. A medicina tradicional chinesa diz que o intestino não funciona bem quando a pessoa sofre muita tensão emocional. Se a cabeça está cheia de preocupações, o corpo reclama e até adoece. Os moradores de Itajaí encontram no posto de saúde da cidade um remédio que não tem contraindicação, não custa nada e ainda está ao alcance das mãos de qualquer pessoa. Eles aprendem a praticar o do-in, que funciona através de um simples toque. A equipe do Globo Repórter acompanhou o primeiro encontro do grupo depois da enchente. Doutor Marco Giostri ouviu as histórias. As lembranças vieram à tona. "Perdi quase tudo, fiquei meio abalada. Quase morri afogada na enchente", lembra a dona de casa Angélica Inthurn. Quando a água subiu, a agente de saúde Apolônia Pereira, a Poli, ficou isolada com outras dez pessoas. Em meio ao desespero, ela ensinava como aliviar o medo e a ansiedade. "Ninguém conseguia dormir", conta Polia, que ensinava a técnica da massagem contra insônia para os desabrigados. Dois, três, no máximo, cinco minutos de massagem são suficientes. Importante é achar o ponto certo. "Sabemos que estamos no local certo porque encaixa e porque ele geralmente é um pouquinho mais dolorido que os demais pontos", diz doutor Marco Giostri. O do-in revela uma misteriosa ligação entre diferentes órgãos e partes do corpo. "A massagem na pontinha do dedo ajuda muito a fortalecer o coração. É indicada para quem tem pressão alta", orienta doutor Marco Giostri. A lateral do dedo indicador está ligada ao bom funcionamento do intestino. E seu Valdemar, que andava reclamando, logo ficou mais aliviado. "O efeito é imediato", comemora o aposentado. Para dor de cabeça, pressione entre o dedo polegar e o indicador. Dona Angélica é caloura na turma e fez o teste. Chegou com dor de cabeça e logo ficou aliviada. "Assim como dor de cabeça, dor de ouvido, dor de dente, dor nas costas, azia, cólica menstrual, enfim, sintomas agudos, melhoram imediatamente. No caso de situações mais crônicas, como depressão, ansiedade, labirintite, há necessidade de fazer a massagem todos os dias, várias vezes", esclarece doutor Marco Giostri. A medicina tradicional chinesa diz que saúde é movimento. E a automassagem estimula a circulação da energia vital. "O que se sabe hoje é que ela estimula nosso organismo a funcionar melhor, a se equilibrar melhor, liberando várias substâncias endógenas, que estão dentro do corpo, como antiinflamatórios, analgésicos, substâncias que fazem melhorar nosso humor, nosso sono e nossa afetividade", explica doutor Marco Giostri. Com 20 anos de profissão, a cabeleireira Izilda Silva Pereira não suportava mais o peso do secador. "Acho que são pelo menos 50 quilos em cada mão", calcula ela, que fez uma cirurgia e estava prestes a operar o outro braço quando descobriu o do-in. A automassagem não cura, mas alivia muito as dores provocadas pela bursite e tendinite. "Hoje eu consigo trabalhar mais e sofrer menos", diz Izilda. A aposentada Lindaura Maria de Olinda transformou o do-in em um ritual diário. Faz massagens para memória, rinite, coluna. Ela tem uma hérnia de disco e não conseguia mais levantar da cama sozinha. O resultado das massagens diárias impressiona. Depois de três meses fazendo do-in, dona Lindaura voltou a caminhar. "Parece que destrancou alguma coisa dentro de mim. Tudo em mim estava trancado", diz a aposentada. A aposentada Jair Pezzini sofria fortes dores nos ossos, seqüelas da quimioterapia. “Aprendendo do-in, eu comecei a aplicar e melhorei bastante do problema de coluna. Decidi repassar o conhecimento porque temos que passar para os outros – até por obrigação – tudo que aprendemos de bom”, diz ela, que pratica o do-in uma vez por semana com voluntárias e pacientes de uma associação de apoio a quem tem câncer. "O ponto do enjôo, que fica três dedos acima da linha do pulso, deve ser apertado de dois a três minutos", orienta uma voluntária. Juntas, elas mandam as dores embora. "Na região do peito, guardamos nossas mágoas, angústias, tristezas, emoções. E muitas dessas coisas nos trazem estados depressivos. O exercício do Tarzan faz com que liberemos isso tudo", ensina dona Jair. "Melhorar a qualidade de vida e promover saúde está em nossas mãos", finaliza doutor Marco Giostri.
matéria retirada do globo reporter
Automassagem é um remédio que não custa nada, não tem contra indicação e liberta as pessoas de dores crônicas.
Ao longo da vida, muitas doenças costumam bater a nossa porta. Que tal escolher um caminho de mais vitalidade e equilíbrio? Percorrer uma trilha que nos livre da dor, do medo, da angústia? O mapa pode estar no nosso próprio corpo. Ele foi traçado pelos chineses há 5 mil anos. Quando chegou ao Japão, recebeu o nome de do-in, que significa caminho de casa. Um retorno para dentro de si mesmo.
"Quando nos tocamos, nos conhecemos mais. Percebemos onde estão as tensões do corpo. Percebemos quando precisamos parar para relaxar um pouco. O autoconhecimento nos ajuda muito", diz o homeopata e acupunturista Marco Giostri. Foi esse conhecimento milenar que ajudou a aposentada Ilma de Borba a enfrentar o drama provocado pela chuva em Santa Catarina. “Tinha muita angústia. Minha vontade era só chorar”, lembra. A água invadiu a casa dela. "Para depressão, eu comecei a fazer as massagens que eu já sabia. Para angústia e insônia, é na linha do pulso", diz. As imagens da tragédia ainda assombram muita gente. "De vez em quando, à noite, eu sonho que estou vendo aquela água suja", conta o aposentado Valdemar da Rosa. Dá para entender por que seu Valdemar anda com o intestino preso. A medicina tradicional chinesa diz que o intestino não funciona bem quando a pessoa sofre muita tensão emocional. Se a cabeça está cheia de preocupações, o corpo reclama e até adoece. Os moradores de Itajaí encontram no posto de saúde da cidade um remédio que não tem contraindicação, não custa nada e ainda está ao alcance das mãos de qualquer pessoa. Eles aprendem a praticar o do-in, que funciona através de um simples toque. A equipe do Globo Repórter acompanhou o primeiro encontro do grupo depois da enchente. Doutor Marco Giostri ouviu as histórias. As lembranças vieram à tona. "Perdi quase tudo, fiquei meio abalada. Quase morri afogada na enchente", lembra a dona de casa Angélica Inthurn. Quando a água subiu, a agente de saúde Apolônia Pereira, a Poli, ficou isolada com outras dez pessoas. Em meio ao desespero, ela ensinava como aliviar o medo e a ansiedade. "Ninguém conseguia dormir", conta Polia, que ensinava a técnica da massagem contra insônia para os desabrigados. Dois, três, no máximo, cinco minutos de massagem são suficientes. Importante é achar o ponto certo. "Sabemos que estamos no local certo porque encaixa e porque ele geralmente é um pouquinho mais dolorido que os demais pontos", diz doutor Marco Giostri. O do-in revela uma misteriosa ligação entre diferentes órgãos e partes do corpo. "A massagem na pontinha do dedo ajuda muito a fortalecer o coração. É indicada para quem tem pressão alta", orienta doutor Marco Giostri. A lateral do dedo indicador está ligada ao bom funcionamento do intestino. E seu Valdemar, que andava reclamando, logo ficou mais aliviado. "O efeito é imediato", comemora o aposentado. Para dor de cabeça, pressione entre o dedo polegar e o indicador. Dona Angélica é caloura na turma e fez o teste. Chegou com dor de cabeça e logo ficou aliviada. "Assim como dor de cabeça, dor de ouvido, dor de dente, dor nas costas, azia, cólica menstrual, enfim, sintomas agudos, melhoram imediatamente. No caso de situações mais crônicas, como depressão, ansiedade, labirintite, há necessidade de fazer a massagem todos os dias, várias vezes", esclarece doutor Marco Giostri. A medicina tradicional chinesa diz que saúde é movimento. E a automassagem estimula a circulação da energia vital. "O que se sabe hoje é que ela estimula nosso organismo a funcionar melhor, a se equilibrar melhor, liberando várias substâncias endógenas, que estão dentro do corpo, como antiinflamatórios, analgésicos, substâncias que fazem melhorar nosso humor, nosso sono e nossa afetividade", explica doutor Marco Giostri. Com 20 anos de profissão, a cabeleireira Izilda Silva Pereira não suportava mais o peso do secador. "Acho que são pelo menos 50 quilos em cada mão", calcula ela, que fez uma cirurgia e estava prestes a operar o outro braço quando descobriu o do-in. A automassagem não cura, mas alivia muito as dores provocadas pela bursite e tendinite. "Hoje eu consigo trabalhar mais e sofrer menos", diz Izilda. A aposentada Lindaura Maria de Olinda transformou o do-in em um ritual diário. Faz massagens para memória, rinite, coluna. Ela tem uma hérnia de disco e não conseguia mais levantar da cama sozinha. O resultado das massagens diárias impressiona. Depois de três meses fazendo do-in, dona Lindaura voltou a caminhar. "Parece que destrancou alguma coisa dentro de mim. Tudo em mim estava trancado", diz a aposentada. A aposentada Jair Pezzini sofria fortes dores nos ossos, seqüelas da quimioterapia. “Aprendendo do-in, eu comecei a aplicar e melhorei bastante do problema de coluna. Decidi repassar o conhecimento porque temos que passar para os outros – até por obrigação – tudo que aprendemos de bom”, diz ela, que pratica o do-in uma vez por semana com voluntárias e pacientes de uma associação de apoio a quem tem câncer. "O ponto do enjôo, que fica três dedos acima da linha do pulso, deve ser apertado de dois a três minutos", orienta uma voluntária. Juntas, elas mandam as dores embora. "Na região do peito, guardamos nossas mágoas, angústias, tristezas, emoções. E muitas dessas coisas nos trazem estados depressivos. O exercício do Tarzan faz com que liberemos isso tudo", ensina dona Jair. "Melhorar a qualidade de vida e promover saúde está em nossas mãos", finaliza doutor Marco Giostri.
matéria retirada do globo reporter
Assisti a materia e desde entao fiquei muito interessada em participar do grupo. Como faco?? Onde voces se reunem? Achei fantastico. Aguardo resposta. Obrigada.
ResponderExcluirSolange
Eu gostaria de saber ,se possível, o dia que passou essa reportagem no Globo Repórter, para eu localizá-la.Beijos
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